quinta-feira, 21 de março de 2013

Miriam Makeba



Nascimento
4 de março de 1932, Joanesburgo
Falecimento
9 de Novembro de 2008, Castel Volturno
Filhos
Bongi Makeba
 
 
Conjugues
Stokely Carmichael de 1968 a 1978
 
Hugh Masekeba (de 1964 a 1966)
 
Sonny Pilay (1959)

Makeba começou a carreira em grupos vocais nos anos 50, interpretando uma mistura de blues americanos e ritmos tradicionais da África do Sul.
 
O seu momento decisivo aconteceu em 1960, quando
participou no documentário antiapartheid Come
Back, África, a cuja apresentação compareceu,
no Festival de Veneza daquele ano.
A recepção que teve na Europa e as condições que enfrentava na África do Sul fizeram com que Miriam resolvesse não regressar ao país, o que causou a anulação do seu passaporte sul-africano


Foi então para Londres, onde se encontrou com o cantor e  ator negro
norte-americano   Harry  Belafonte,  no auge do sucesso e prestígio e  que   seria o  responsável  pela  entrada  de   Miriam  no  mercado
americano.   Através de   Belafonte,  também   um  grande   ativista
pelos direitos civis nos Estados Unidos, Miriam gravou vários discos
de grande popularidade naquele país. A sua canção Pata
Pata tornou-se um enorme sucesso mundial.
Em   1966, os dois ganharam o  Prêmio Grammy   na categoria  de
música  folk,  pelo disco  An  Everning with  Belafonte/Makeba.
 
 
 
 Em 1963, depois de um testemunho veemente sobre as condições dos negros na  África do
Sul, perante  foram o Comité das Nações Unidas contra o Apartheid,  os seus discos  foram
banidos  do   país   pelo   governo   racista;  o  seu   direito  de   regresso  ao   lar    e    a
sua nacionalidade  sul- africana  foram  cassados,  tornando-se apátrida.
 
Os  problemas nos   Estados Unidos começaram em  1968,    quando se casou  com
o  ativista   politico  Stokely  Carmichael,  um   dos   idealizadores  do   chamado   Black
Power e porta-voz  dos Panteras  Negras, levando ao cancelamento  dos seus contratos de
gravação e das suas digressões artísticas.

Por este motivo, o casal mudou-se para a Guiné, onde se
tornaram amigos do presidente Ahmed Sékou Touré. Nos
anos 80, Makeba chegou a servir como delegada da Guiné junto  da ONU, que llhe  atribuiu o  Prêmio  da  Paz  Dag
                            Hammarskjõld
Separada de Carmichael em 1973, continuou a vender discos e a fazer espetáculos  em África, América do Sul e Europa.
Em 1975,  participou nas cerimónias da independência de  Moçambique, onde
lançou   a   canção "A Luta Continua" (slogan da Frelimo). apreciada   até  aos nossos dias.
A morte da sua filha única em 1985 levou-a a mudar-se para a Bélgica, onde se estabeleceu
Miriam    Makeba    regressou  finalmente   á    sua   pátria   em 1990, a pedido  do presidente Nelson  Mandela, que recebeu pessoalmente à chegada.  Na África do Sul,
participou em dois filmes de sucesso sobre a época do apartheid e do levantamento de Soweto, ocorrido em 1976.
Agraciada em 2001 com a medalha de Ouro da Paz Otto Hahn, outorgada pela Associação da Alemanha nas nações Unidas "porrelevantes serviços pela paze pelo entendimento mundial", Miriam continuou a fazer shows em todo o mundo e anunciou uma digressãode despedida, com dezoito meses de duração.
 
Em   9 de   Novembro  de   2008,  apresentou-se  num   conserto   a   favor   de Roberto Saviano,  em  Castel  Volturno ( Itália),  No palco, sofre um   ataque   cardíaco   e   morreu   no hospital na madrugada do dia 10 de novembro.
 
      

 
 
 
 

 
 
 

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