Nascimento
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4 de março de 1932,
Joanesburgo
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Falecimento
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9 de Novembro de 2008, Castel
Volturno
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Filhos
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Bongi Makeba
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Conjugues
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Stokely Carmichael de 1968
a 1978
Hugh Masekeba (de 1964 a
1966)
Sonny Pilay (1959)
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participou no documentário antiapartheid Come
Back, África, a cuja apresentação compareceu,
no Festival de Veneza daquele ano.
A recepção que teve na Europa e as condições que enfrentava na África do Sul fizeram com que Miriam resolvesse não regressar ao país, o que causou a anulação do seu passaporte sul-africano
Foi então para
Londres, onde se encontrou com o cantor e ator negro
norte-americano Harry Belafonte, no auge do sucesso e prestígio e que
seria o responsável pela
entrada de Miriam
no mercado
americano. Através de Belafonte, também
um grande
ativista
pelos direitos
civis nos Estados Unidos, Miriam gravou vários discos
de grande
popularidade naquele país. A sua canção
Pata
Pata tornou-se
um enorme sucesso mundial.
Em 1966, os dois ganharam o Prêmio Grammy na categoria de
música
folk, pelo disco An
Everning with
Belafonte/Makeba.
Em 1963, depois de um testemunho
veemente sobre as condições dos negros na
África do
Sul, perante foram o Comité das Nações Unidas contra o
Apartheid, os seus discos foram
banidos do
país pelo governo
racista; o
seu direito de
regresso ao lar e a
sua nacionalidade sul- africana
foram cassados, tornando-se apátrida.
Os problemas nos Estados Unidos começaram em 1968, quando se casou com
o ativista
politico Stokely Carmichael,
um dos idealizadores do chamado Black
Power e porta-voz dos Panteras
Negras, levando ao
cancelamento dos seus contratos
de
gravação e das suas
digressões artísticas.
Por este motivo, o
casal mudou-se para a Guiné, onde se
tornaram amigos do
presidente Ahmed Sékou Touré. Nos
anos 80, Makeba chegou a servir como delegada da Guiné junto da ONU, que llhe atribuiu o
Prêmio da Paz
Dag
Hammarskjõld
Separada de Carmichael em 1973, continuou a vender discos e a
fazer espetáculos em África, América
do Sul e Europa.
Em 1975,
participou nas cerimónias da independência de Moçambique, onde
lançou
a
canção "A Luta
Continua" (slogan da Frelimo). apreciada
até aos nossos dias.
A morte da sua filha única em 1985 levou-a a mudar-se para a Bélgica, onde se estabeleceu
Miriam Makeba
regressou finalmente á
sua pátria em 1990, a pedido do presidente Nelson Mandela, que recebeu pessoalmente à
chegada. Na África do Sul,
participou
em dois filmes de sucesso sobre a época do apartheid e do levantamento de
Soweto, ocorrido em 1976.
Agraciada em 2001 com a medalha de Ouro da Paz Otto
Hahn, outorgada pela Associação da Alemanha nas nações Unidas "porrelevantes
serviços pela paze pelo entendimento mundial", Miriam continuou a fazer
shows em todo o mundo e anunciou uma digressãode despedida, com dezoito meses
de duração.
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